Você já deve ter recebido de amigos, dos grupos de WhatsApp ou conferiu nas redes sociais uma imagem de um Toyota Prius com kit GNV. Nós ficamos curiosos e decidimos consultar a fabricante do híbrido sobre a viabilidade técnica de instalação do equipamento no modelo.
Para início de conversa, sim, é possível instalar o kit GNV em um veículo híbrido. Mas de acordo com a Toyota, em motores a combustão que utilizam somente gasolina, como o 1.8 16V do Prius, as válvulas e seus assentos não possuem tratamento para endurecimento. Sendo assim, quando se utiliza combustíveis sem propriedades lubrificantes (seja GNV ou mesmo etanol) pode ocorrer desgaste precoce do cabeçote e a durabilidade do motor pode ser totalmente comprometida, principalmente no uso rodoviário, no qual maiores rotações são atingidas.
Ainda segundo a engenharia da fabricante, o uso do GNV em um veículo não projetado desde o início para recebê-lo impacta diretamente em seu nível de emissões de poluentes. (Isso não aconteceria, por exemplo, em carros já preparados de fábrica para rodar com gás natural veicular, como é o caso do Audi A5 Sportback g-tron comercializado na Europa ou do descontinuado Fiat Siena Tetrafuel).
Para instalar o GNV no Prius seria necessário reprogramar o software da injeção do carro. Porém, mesmo assim, a Toyota não descarta problemas de dirigibilidade e de falhas no motor, principalmente em dias mais frios.
Caso você insista, é importante saber que esse procedimento implica na perda da garantia e a instalação, caso mal feita, pode comprometer a estrutura do veículo. Em caso de impacto, existe o risco de o cilindro se movimentar e atingir o assento dos ocupantes traseiros. Fica por sua conta e risco…
Ozias na verdade seria troca térmica, e o vapor de gasolina em contato com as válvulas cria de fato uma “lubrificação” porém isso não é problema, já que temos o álcool que não cria essa camada e funciona perfeitamente. O álcool também permite um resfriamento maior das válvulas, diminuindo desgastes nelas e em suas sedes.
Rafael, bom dia! Tenho um fusion híbrido e o IPVA já é incentivado. Abraço.
Só não concordo no que disseram que um motor a combustão depende da lubrificação do combustível, essa informação está incorreta o óleo lubrificante faz sua função independente do combustível.
O GNV funciona bem em veiculos que flex e que etanol, devido taxa de compressao ser mais altas. A queima do etanol e mais parecida con a do gnvficando mais facil a programacao do modulo de injecao, mapeamento…
Talvez ele tenha colocado o Gnv para ficar isento do pagamento de IPVA pois no Estado do Rio de Janeiro tem incetivo para o Uso de GNV.
E a Spin 2013/14? É factível?
E quem é o idiota que coloca GNV em um híbrido!? Tem que ser muito tonto.